A preocupação de sempre utilizar métodos dinâmicos de aprendizado deram origem ao Tribunal de Júri Simulado: atividade interdisciplinar aplicada com os alunos dos primeiros períodos do Curso de Direito da Faculdade de Balsas. A encenação aconteceu quinta-feira (04) no auditório da instituição, às 19h00.
De forma bastante profissional, os alunos deram vida aos personagens da obra “O Caso dos exploradores das Cavernas”, do professor da Harvard Law School, Lon L. Fuller. A condução da atividade foi feita pelos professores Marta Piovesan (Língua Portuguesa), Mariângela Vale (Introdução ao Estudo do Direito) e Ítalo Rodrigues (Direito Empresarial I).
Para a especialista em Avaliação Pedagógica e em Perspectivas Críticas da Literatura Contemporânea, Profª. Marta Piovesan: “É preciso estar sempre em busca de novas técnicas para despertar nos acadêmicos o prazer em adquirir novos conhecimentos”. Como critérios para seleção dos alunos, a professora considerou a oralidade, a escrita e a análise da obra que serviu de base para a referida atividade.
A especialista em Direito Civil, Profª Mariângela Pontes Vale destacou como principal critério para a escolha dos alunos: a fundamentação jurídica baseada nas propostas positivistas e jusnaturalistas.
Outra participação docente ficou por conta do “Juiz de Direito” representado pelo especialista em Direito Civil, Prof. Ítalo Rodrigues, que orientou os alunos no decorrer de toda a atividade. Ele ressaltou que “trazer a prática para perto dos alunos só enriquece o processo de ensino-aprendizagem e mostra o quanto a Faculdade de Balsas e o Curso de Direito conseguem trabalhar de forma equilibrada o binômio teoria/prática”.
Para a aluna do primeiro período de Direito, Neyde de Freitas Coelho, essa atividade vem dar a noção de como acontece um julgamento e também para melhorar o uso da fala como futuros profissionais da Justiça. “A importância está nesse primeiro contato com a realidade que nos aguarda após a conclusão do curso”, comenta.
O coordenador do Curso de Direito, Prof. Giorge André Lando, aprovou a atividade reforçando que se trata “de um método de aprendizado dinâmico, com o qual são trabalhadas as dificuldades de Língua Portuguesa e Introdução ao Estudo do Direito. Através desta ferramenta, os acadêmicos desenvolveram a leitura, a pesquisa e a oratória”.
