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– Feliz dia do Estudante (considerando seus vários perfis)

11 de agosto comemora-se o dia do estudante, data mais que apropriada para refletir sobre o cotidiano de quem estuda, considerando seus vários perfis. Não custa nada também refletir sobre as dificuldades que alguns alunos sentem em absorver os conteúdos ministrados em sala de aula, afinal de contas nem todos os estudantes têm o mesmo ritmo de aprendizado. Entretanto, muitos surpreendem seus contemporâneos por terem sido considerados intelectualmente frágeis ou muito limitados nos tempos de escola e, mais tarde, tornaram-se grandes revelações. É o caso de Albert Einstein que foi considerado aluno medíocre e tornou-se o mais conhecido cientista do século 20.  Confira!

Albert Einstein pode ser considerado o símbolo da classe estudantil. Suas dificuldades de aprendizagem eram iguais ou muito semelhantes as de qualquer aluno. No entanto ele venceu e jamais parou de estudar. Devido ao formato de sua cabeça, a própria mãe temeu tratar-se de mongolismo. O comportamento diferente das demais crianças era notável, até os 3 anos de idade não pronunciava uma palavra sequer.

Aos cinco anos ganhou uma bússola, presente de um tio. Einstein não largava a bússola nem para dormir. Aos sete anos ele inicia seus estudos em uma escola pública, único judeu da sala, suas notas não eram muito boas, passava as aulas inteiras pensativo, de corpo presente, porém o pensamento em algum lugar distante das explicações do professor. Geografia, História e língua alemã era campeão em notas baixas, as menores da turma, sendo motivo de chacota, taxado de retardado mental, porém tinha destaque em aritmética.Einstein só conseguiu ser alfabetizado depois dos nove anos de idade. Ele não conseguia aprender as primeiras letras e a escola desistiu dele, aconselhando a seus pais que perdessem a esperança: ele simplesmente não conseguia aprender.

Até na própria família ele passou a ser considerado retardado mental. E considerado “estudante medíocre“ pela maioria dos professores. Após ser expulso da escola sem obter o diploma, envergonhado vai com a família para Milão, Itália.Seu pensamento poderia estar no pequeno objeto que ganhara, do seu tio: a bússola de bolso, a teimosia da agulha, que apontava sempre para o Pólo Norte, acabou fascinando o menino a ponto de se dedicar ao estudo do tal magnetismo, por conta própria, longe da escola, encontrar uma explicação lógica, que até então estava mais para bruxaria.

A segunda grande libertação para Einstein foi quando um estudante, amigo da família, deixou um livro de geometria em sua casa. Einstein leu e releu o livro várias vezes, resolvendo quase todos os seus exercícios. Depois de deixar o colégio elementar ele foi posto no Ginásio Luitpold, onde a situação continuava na mesma, em relação às notas, e o menino parecia se interessar somente por Matemática.Certa vez, um professor lhe disse que seria uma enorme satisfação se Einstein fosse expulso. Enrubescido, Einstein conseguiu balbuciar que não havia feito nada de errado. Aos brados, o professor disse que era isso mesmo, ele não fazia nada de errado em Matemática, e sua simples presença fazia-o perder o respeito de seus alunos.

Conclui o curso na Suíça, com auxílio de um amigo que o ajudava na hora das avaliações. Aí vem um questionamento: ele não conseguia aprender mas, certamente, não era por falta de inteligência. O que seria, então? Atualmente isso não mudou muito, pois sempre tem uma matéria que o estudante simpatiza mais, e consegue melhor nota, aí entra seu esforço, dedicação e necessidade de equilíbrio. Hoje os estudantes são contemplados com preparados e evoluídos professores que em inúmeros casos também estão estudando, procurando a melhor forma de transmitir conhecimentos.

A comovente história de Einstein ensina que não se deve subestimar colegas, pois eles podem ser reverenciados no futuro: “estudou na minha sala”, como muitos fizeram com o nome de Albert Einstein.O “ALUNO MEDÍOCRE” tornou-se o mais célebre cientista do século 20. Foi o físico que propôs a teoria da relatividade. Ganhou o Prêmio Nobel de física de 1921. Tornou-se famoso mundialmente, um sinônimo de inteligência. Suas descobertas provocaram uma verdadeira revolução do pensamento humano, com interpretações filosóficas das mais diversas tendências. Fonte:

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