A escritora Terezinha Rêgo fez doações de livros pra a Faculdade de Balsas, “Fitogeografia das Plantas Medicinais no Maranhão” e “Chás Medicinais da Flora do Maranhão”.
Na obra “Fitogeografia das Plantas Medicinais no Maranhão”, apresenta as últimas pesquisas que fez com as plantas medicinais da flora local. Divulga a riqueza da flora maranhense e a importância da Fitoterapia (emprego de remédio de origem vegetal) na Medicina. Aborda a Fitoterapia no tratamento de doenças em diferentes regiões do Estado, como Aids, pneumonia, diabetes, sinusite, dentre outras.
Em “Chás Medicinais da Flora do Maranhão”, faz uma seleção das plantas medicinais mais utilizadas no preparo dos chás. De acordo com a autora há três formas básicas de preparar as ervas medicinais: decocção, infusão e maceração. “Na decocção a planta é colocada em água fria, no fogo deixando ferver de 5 a 10 minutos e depois mantém a panela tampada durante 15 minutos”, relata acrescentando que na infusão a erva é colocada no fundo de um bule, despejando-se água fervente ou fria em cima. É preciso deixar a vasilha bem tampada de 10 a 15 minutos para que a água possa extrair as substâncias medicamentosas. “Na maceração, põe-se a planta na água e deixa durante uma semana até obter um preparo eficaz e exato”.
A escritora
Terezinha de Jesus Almeida Silva Rego é professora titular do Departamento de Farmácia da UFMA- Universidade Federal do Maranhão, Livre Docente em Botânica Geral, permaneceu três anos na Universidade de São Paulo (USP) como bolsista da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, onde concluiu sua tese de Livre Docente, defendida em 1977 na UFMA.
A autora exerceu a chefia do Departamento de Farmácia por oito anos consecutivos e representa no Maranhão a Sociedade Botânica do Brasil. Foi eleita em Cuba representante de Etnobotânica (A ciência, ligada à Botânica e à antropologia, que estuda as interações entre pessoas e plantas em sistemas dinâmicos) junto à América Latina, de 1990 a 1994, coordena projetos de Fitoterapia em comunidades carentes do Estado.