“Antes da grande nação…já eras tu…a nação primogênita, filha dos filhos da mata. A infância da Pátria foste tu, sílaba aborígine, idioma tupi, cerâmica, canoa e tacape, ritual, dança e canção. Foste tu a raiz, sangue ameríndio, o parto da nacionalidade. Hoje canto os povos da floresta e o desencanto dessa memória esquecida. Falo de sobreviventes de tribos desgarradas, de aldeias tristes, de sonhos desmatados, de segredos e tradições pirateadas, das águas lavadas na bateia do mercúrio”. Amazônia – Manoel de Andrade (02/09/2010)