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Curso de Agronegócio realiza palestra sobre a Diáspora do Povo Gaúcho

Na última sexta-feira os acadêmicos do curso de Agronegócio participaram de uma palestra sobre a “Diáspora do Povo Gaúcho”, que contou com a presença de um dos pioneiros no Sul Maranhense: o Sr. Antídio Sandri e sua esposa Dona Terezinha Sandri. Uma das filhas do casal, Vânia Sandri, é aluna no curso de Agronegócio.

Os professores Anderson Da Cunha Ramos e Alan Amorim estão de parabéns pela ótima iniciativa. A experiência, o empreendedorismo, a força e o trabalho fizeram dessa família uma referência no Agronegócio e hoje, impulsiona os alunos do curso de Agronegócio a serem profissionais de sucesso.

“A incorporação dos cerrados à agropecuária brasileira é um fato de importância capital para a economia brasileira, uma vez que esse ecossistema, considerado improdutivo há algumas décadas, contribui hoje com parcela considerável da nossa produção de carne e grãos. A participação dos migrantes gaúchos foi decisiva para o sucesso dessa empreitada. (…) Nesse ponto, não posso deixar de mencionar que o Centro e o Oeste do Brasil só passaram a interessar ao País em meados do século passado, quando aquele que foi o nosso maior estadista republicano, o sul-rio-grandense Getúlio Vargas, iniciou a grande Marcha para o Oeste. Antes disso, os brasileiros viviam presos ao litoral, como caranguejos. A esmagadora maioria da nossa população vivia numa estreita faixa do litoral, a menos de cem quilômetros do mar. (…) Segundo o agrônomo Dirceu Klepker, natural de Teutônia, que trabalha na unidade da Embrapa em Balsas, a chegada dos gaúchos ao sul do Maranhão começou há cerca de 30 anos. A meta comum dos agricultores que desembarcavam era a produção de soja. A maioria desses migrantes vinha do Planalto Médio, principalmente das cidades de Não-Me-Toque, Carazinho, Panambi, Sarandi, Chapada, Ijuí e Passo Fundo. (…) Antídio Sandri, gaúcho de Iraí, foi um dos migrantes do Sul a desembarcar no Maranhão, em 1976, ano em que chegaram as oito primeiras famílias pioneiras. Como em outras frentes, os que se instalavam traziam depois os seus parentes. Todos os irmãos Sandri, em número de quatro, compraram propriedades em cercanias do Município de Balsas. As áreas mais distantes da sede, mesmo sendo ótimas para a agricultura, como na Serra dos Penitentes, naquela época eram vendidas ao custo de uma carteira de cigarros por hectare.” (Simon, Pedro. A diáspora do povo gaúcho/Pedro Simon. – Brasília : Senado Federal, 2009).

(01.04.2015)