Notícias

Clique Para Ampliar!

– Aprovada Primeira Monografia da Pós-Graduação

 

Registrar a história dos produtores de soja, dando origem a um banco de informações para futuros investidores; auxiliar novos pesquisadores e colaborar com as novas discussões nessa área foram algumas das contribuições da primeira monografia de Pós-graduação da Faculdade de Balsas. A defesa do trabalho aconteceu terça-feira (02), às 15h00.

 

Foi destacada a importância da região de Balsas, por ser modelo de tecnologia para outras regiões que também cultivam a soja. Isso porque suas técnicas de cultivo servem de exemplo para as regiões que possuem altitudes acima das que outrora eram determinadas para a sojicultura. As acadêmicas defenderam que a produção local já chama a atenção pela logística e pelo reaproveitamento de suas técnicas em outras regiões. Ao apresentar variedades adaptadas ao clima equatorial, a região de Balsas é modelo até para outros países como Venezuela e África. A preocupação com a necessidade de pesquisa para o sojicultor e para o acompanhamento das novas tendências do mercado também estava presente no trabalho.

 

As acadêmicas Gisela Introvini e Priscilla Introvini Villela de Biassio do Curso de Pós-Graduação LATO SENSU em Gestão da Informação defenderam o tema: “Os Caminhos da Soja na Linha do Equador”. O trabalho foi apresentado na sala 01 do Bloco A da Faculdade de Balsas e dedicado aos semeadores da soja. Como membros da Banca Examinadora: o diretor acadêmico Fábio Roberto Pillatt, a coordenadora do Curso de Administração Vanice Terezinha Gomes, ambos da Faculdade de Balsas, e a professora do Curso de Agronomia da Universidade Estadual do Maranhão, Tatiane Zanatta.

 

A Coordenadora do NPPGE Prof. MSc. Lisiane Honaiser, destacou a preocupação desse trabalho com um legado importantíssimo que é o registro e a preservação da história do cultivo da soja na região.

 

A acadêmica Priscila Biassio lembrou da ausência de informações sobre a cultura da soja no município de Balsas e revelou que esse foi um dos objetivos do trabalho. Gisela Intrivoni, destacou como limite para o crescimento da produção: a falta de interesse dos governos em incentivar profissionais para atuarem na área, além de outros tipos de investimentos no setor. É preciso buscar variedades que se adaptem as nossas condições climáticas e isso requer muito tempo dedicado à pesquisa. Além disso, a região é carente de estrutura na cadeia produtiva como estradas, energia etc. Isso alerta para a grande necessidade de termos um representante político para defender, constantemente, os anseios da nossa região junto às esferas governamentais. As acadêmicas finalizaram o trabalho alertando que “produzir soja nas regiões próximas da linha do Equador é, acima de tudo, não desistir nunca.