Na organização da Faculdade de Balsas como sede da Maratona está o coordenador do Curso de Sistemas de Informação, Cleverton Marlon Possani. A escolha das sedes foi feita pelo comitê diretor da Maratona com o apoio das secretarias regionais da Sociedade Brasileira de Computação – SBC. A primeira fase acontecerá no dia 18 de setembro de 2010. A Maratona de Programação é um evento realizado em parceria entre a SBC e a Fundação Carlos Chagas e existe desde 1996. Neste evento, times de programação das melhores instituições de ensino superior do Brasil competem para participar das finais mundiais do concurso de programação da ACM, o ACM ICPC. No próximo ano, a final mundial do ICPC ocorrerá no Egito.
De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Computação e da organização do evento, desde o ano de 2006 o mesmo vem sendo realizado em parceria com a Fundação Carlos Chagas. A Maratona nasceu das competições regionais classificatórias para as finais mundiais do concurso de programação da ACM, o ACM International Collegiate Programming Contest, e é parte da regional sulamericana do concurso. Neste ano ocorre a 15a. edição da Maratona.
Ela se destina a alunos de cursos de graduação e início de pós-graduação na área de Computação e afins (Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Sistemas de Informação, Matemática, etc). A competição promove nos alunos a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca de novas soluções de software e a habilidade de resolver problemas sob pressão. De ano para ano temos observado que as instituições e principalmente as grandes empresas da área têm valorizado os alunos que participam da Maratona.
Várias universidades do Brasil desenvolvem concursos locais para escolher os melhores times para participar da Maratona de Programação. Estes times competem na Maratona (e portanto na regional sulamericana) de onde os melhores serão selecionados para participar das Finais Mundiais do evento. No ano de 2009, mais de 22 mil estudantes de quase 2000 escolas de mais de 80 países competiram em regionais em todo o planeta, e apenas 100 (cerca de 0.5%) participaram das Finais Mundiais do evento, em Harbin, China. Sete times brasileiros estiveram presentes nas finais mundiais.
Os times são compostos por três alunos, que tentarão resolver durante 5 horas o maior número possível dos 8 ou mais problemas que são entregues no início da competição. Estes alunos têm à sua disposição apenas um computador e material impresso (livros, listagens, manuais) para vencer a batalha contra o relógio e os problemas propostos.
Os competidores do time devem colaborar para descobrir os problemas mais fáceis, projetar os testes, e construir as soluções que sejam aprovadas pelos juízes da competição. Alguns problemas requerem apenas compreensão, outros conhecimento de técnicas mais sofisticadas, e alguns podem ser realmente muito difíceis de serem resolvidos.
O julgamento é estrito. No início da competição os competidores recebem os problemas que devem ser resolvidos. Nos enunciados dos problemas constam exemplos dos dados dos problemas, mas eles não têm acesso às instâncias testadas pelos juízes. A cada submissão incorreta de um problema (ou seja, que deu resposta incorreta a uma das instâncias dos juízes) é atribuída uma penalidade de tempo. O time que conseguir resolver o maior número de problemas (no menor tempo acumulado com as penalidades, caso haja empate) é declarado o vencedor.