“Balsas – Palco de integração social. O encontro do sertanejo e do gaúcho”. Lançado em Balsas no final do ano passado, o livro é de autoria da acadêmica do 5º período de Sistemas de Informação, da Faculdade de Balsas, Sandra Cristina Schuster Baú e da professora universitária, Márcia Meurer Sandri. A obra mostra o surgimento do gaúcho, o aspecto da colonização européia no Rio Grande do Sul e a busca daquele povo por outros Estados como Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Acre, Maranhão, Rondônia, dentre outros (17/03/2009).
Conforme as autoras, o trabalho destaca o fenômeno da migração sulista, mais essencialmente da migração gaúcha, para o sul do Maranhão. “Aborda o encontro do sertanejo e do gaúcho, dois tipos provenientes de locais extremos do país que possuem algo em comum: a origem racial, ou seja, o cruzamento entre brancos e índios, o mameluco, sem esquecer da contribuição do negro”.
Para elas, “Isto é um fator determinante na formação destes povos, que mesmo submetidos a tantos contrastes históricos e geográficos, tiveram uma progressão social semelhante”.
No livro, é possível encontrar respostas para interrogações como estas: O que é ser balsense? Qual a identidade cultural da geração de filhos de maranhenses com sulistas, nascidos em Balsas? Os sulistas identificam com a cultura maranhense?
A pesquisa foi realizada durante o ano de 2003, quando rendeu a monografia das autoras, no curso de Letras da UEMA – Universidade Estadual do Maranhão, em Balsas. O livro custa R$ 15 e pode ser encontrado na Livraria ABC no centro de Balsas.
As autoras
Sandra C. S. Baú nasceu em Selbach, no Rio Grande do Sul e mora em Balsas há 11 anos. É graduada em Letras e professora na Escola Marista de Balsas. Márcia M. Sandri é natural de Guarapuava, no Paraná e vive em Balsas há 22 anos. É professora do curso de Letras da UEMA, graduada em Letras e especialista em Metodologia do Ensino Superior e em Crítica Literária.
